segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sem intenção...

Todo mundo sabe que todo mundo é um pouquinho bom e um pouquinho mau, certo?! As crianças são más "sem intenção" (já contei aqui da vez que fui má e joguei um bambu na cabeça da minha irmã). Mas tem hora que não dá para acreditar que aquilo foi "sem intenção"!

Eu tinha uma vizinha, a Reginha, que sempre ia brincar comigo na minha casa: comidinha, casinha, Barbie... Com o tempo, eu comecei a notar que algumas coisas desapareciam: panelinhas, liquidificadorzinho, sapatinhos... E achava que era minha culpa!
Um dia, minha outra vizinha (e melhor amiga da época), a Maria Eliane, disse: "Thaine, você não sabe! Esses dias fui brincar na casa da Reginha e tinha vários brinquedos iguai aos seus lá. Ela disse que o pai dela tinha comprado, mas lembra que seu liquidificadorzinho tinha um adesivo de florzinha que estava meio descolado?! Então... Era o seu! Eram as suas coisas! Eu tenho certeza!"
Como sou boba desde criança, sempre quero acreditar no melhor, não "desacreditei" totalmente da Maria Eliane, mas não acreditei que a Reginha fosse capaz de fazer isso comigo, afinal, éramos amigas! Resolvi apurar o caso, prestar mais atenção.
Chamei a Reginha para brincar. Costumávamos montar a casinha em miniatura (uma versão antiga da casinha da Polly) no murinho da varanda que dava para a rua. Brincadeira vai, brincadeira vem... "Ih, Thaine. Derrubei a panelinha na rua, você pode pegar?" Eu fui. Quando voltei, notei que o garfinho tinha sumido.
"Reginha, cadê o garfinho?"
"Que garfinho?"
"O que você roubou!"
Ela ficou toda sem graça e disse que precisava ir, estava na hora do almoço. Foi. E nunca mais voltou.

Vai dizer que ela "não teve a intenção"?! Humpft!!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nomes

Sabe quando a gente não consegue gravar o nome de alguém, ou o nome de uma coisa, ou de um filme? A culpa não é da nossa memória, e sim porque aquele nome não combina com aquela pessoa, ou coisa, ou filme. É o que eu acredito!

Quando eu era criança, gostava de inventar nomes melhores, que combinassem mais! E fazia muito sentido! Por exemplo:
  • ÁGUA OXIGENADA = VALDINÉIA (Minha vizinha, a Valdinéia, vivia no sol descolorindo os pelos usando o produto. O cheiro da Valdinéia era sentido em todo o quarteirão!)
  • SANDÁLIA HAVAIANNA = SANDÁLIA MADALENA (Minha bisa, Madalena, usou essa marca de sandália desde que me entendo por gente até seus 105 anos!)
  • COMPRIMIDO = PIULINHA (uma pílula pequenininha)
  • TIVE UM PESADELO = SONHEI TERROR (não precisa explicar, né?!)
  • SUPERMERCADO = ROBERTÃO (é o nome de um supermercado em São Fidélis, eu achava que a palavra supermercado era robertão. Entendeu?!)
  • POCHETE = CONCHETA (nome da amiga da minha avó que sempre estava de pochete. Mas o nome parece, né?!)
Os bebês são os que mais fazem uso desse recurso. Já ouvi:

ÁPO = ÁGUA
ASSENGA = COLHER
GODAMÔ = ENGOMADOR
BIMBINHA = MADRINHA
MÁNICA = MÁQUINA
EISSI = XIXI

Conclusão: eu não combino com meu nome! É tanto:
TÁINE, TAIANE, TÂNIA, TAMINE, ALINE, KARINE, TAINÊ... :^(