Ele nunca usou capa, máscara, sunguinha em cima das calças...
Ele era tão Super, que andou, correu e depois ganhou rodas para ficar mais veloz que o vento.
Crescemos juntos e aprontávamos mil travessuras nas tardes de sábado: caça ao tesouro, esconde-esconde, gato-mia adaptado, explodíamos pilhas... Um dia, mesmo sendo tão vaidoso, deixou que eu enchesse seu cabelo com pregadores de roupa!
Meu Super-Herói mudava de identidade, como na Copa de 98, que virou francês ao final do jogo.
Meu Super-Herói conseguia comer uns 4 pastéis da barraca da festa e continuar esbelto.
Meu Super-Herói superou limites, lutou contra o tempo e venceu.
Há pouco tempo ele foi promovido a Super-Herói da Liga Celestial. De lá, seus poderes alcançarão mais pessoas do que quando vivia pela Terra.
A saudade já é grande e sei que só vai aumentar. Mas não me sinto desprotegida, ele distribuiu o super poder do amor e, quem ama, tudo supera.
Um beijo grande para o meu Super Juju!